Felicidade Clandestina – Clarice Lispector – PDF GRATUITO

Desde o início, Clarice Lispector recusou a escravidão dos gêneros. Escrevia por fragmentos que depois montava. Escrevia aos arrancos, transcrevendo um ditado interior. As estruturas clássicas não faziam parte desse ditado.

Seu olhar passava por cima das regras, quase voraz em sua busca da essência.Este livro bem o demonstra. É composto por contos escritos em épocas diversas da vida de Clarice.

E por não contos. Muitos deles – como “Felicidade clandestina”, que dá título ao livro – foram publicados no Caderno B do Jornal do Brasil. Como crônicas. Que também não eram crônicas.Convidada em 1967 para escrever no JB, Clarice deparou-se com um fazer literário novo. Logo negou os padrões vigentes: “Vamos falar a verdade: isto aqui não é crônica coisa nenhuma. Isto é apenas.

Não entra em gêneros. Gêneros não me interessam mais.”E “isto” era a mais pura e rica literatura. Nos contos / crônicas / textos – que eu, como subeditora do Caderno recebia semanalmente, Clarice se expunha em recordações familiares e de infância. Sua irmã Tania ainda se lembra da menina, filha de livreiro, que encontramos em “Felicidade clandestina”, atormentando Clarice por conta do empréstimo de um livro.

Este livro, assim como todos os outros disponíveis no site, é destinado exclusivamente para uso pessoal. Considere a possibilidade de adquiri-lo.

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