Em O homem que sabe, Viviane Mosé segue sua missão de popularizar o saber filosófico, coroada com a apresentação do quadro “Ser ou ser”, no Fantástico, entre os anos de 2005 e 2006.
Em seu novo livro, a filósofa e poetisa fala sobre o surgimento de uma nova consciência em oposição à racionalidade ocidental, responsável pelo surgimento de sociedades com altos graus de exclusão. A autora defende a reinvenção do mundo através da crescente mudança de valores característica do nosso tempo.
Viviane acredita que vivemos hoje “momentos de exceção”, que propiciam a invenção de mundos menos desiguais, em que o valor da vida ganha mais força que a exploração e o consumo desenfreado. Viviane Mosé destaca o lugar do Brasil na construção de um mundo melhor e contesta a frase tantas vezes ouvida durante o mestrado e o doutorado: “fazer filosofia era impossível para nós brasileiros sem tradição”.
Ela mostra que a falta de tradição pode ser o nosso grande trunfo.
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